De Mancala a Dixit: a prática milenar de jogar para aprender

Por milhares de anos os jogos foram (e ainda são) ferramentas poderosas de aprendizagem.

Os jogos de tabuleiro são jogados há cerca de 5 mil anos, seja para se divertir ou para aprender. Eram tão importantes na antiguidade que se enterravam junto às pessoas falecidas para pudessem se divertir no além – como o Senet (o mais antigo encontrado e ilustrado na imagem acima) e o Jogo Real de Ur, os “jogos de passagens de alma”.

Um destes jogos milenares que voltou a ser popular é o mancala. Para ser mais preciso, o nome designa uma família de jogos africanos milenares. Evidências indicam que pessoas jogavam algum tipo de mancala há pelo menos 1300 anos. O objetivo do jogo é colher o maior número de sementes e, para isso, exige raciocínio lógico e elaboração de estratégias, de maneira similiar ao xadrez. Além de entreter, os jogos eram usados para compreender a lógica do momento de semear e colher.

Ao longo da história novos jogos surgiram por todo o planeta, como o Gamão, o chinês Go e o próprio xadrez. Durante a revolução industrial, houve um grande aumento de títulos de jogos de tabuleiro, como é o caso do Jogo da Vida e do Monopoly – inspirado no jogo de Lizzie Magie Phillips, The Landlord’s Game. Atualmente os jogos de tabuleiro modernos trazem ainda mais opções do uso em sala de aula, como o 7 Wonders e o QUISSAMA, para as aulas de história ou o Dixit, que pode ser usado para explorar narrativas nas aulas de redação ou artes.

E você? Já usou jogos em sala de aula? Compartilhe a sua experiência com a gente!